Quando chegou ao campo David percebeu que seus maiores rivais tinham sido mais rápidos. Rowen já estava fazendo a seleção para um novo apanhador.
A base do time anterior te Rowen estava mantida, era um baita de um time. O goleiro Marshall, o batedor Zama e os dois artilheiros Gabriel (Gabe) Stuart,
e Manu Montenegro. Cinco jogadores fantásticos e de alto nível.
Para sorte da concorrência Silvio Silva, o antigo artilheiro e capitão do time responsável por montar a "maquina vermelha" terminou Edoras no ano anterior e estava fora do time, abrindo espaço para um novo jogador, que agora tinha duas vagas.
Vários jogos tinha sido vencido pela qualidade de Silvio, que conseguia marcar em momentos decisivo. Por isso a saída do antigo capitão era vista como uma oportunidade para os outros times vencerem o time de Rowen, que estava invicto a três anos.
No entanto, apesar da boa noticia, era importante ressaltar que muitos jogos também eram vencidos pela habilidade de Manu Montenegro.
Manu era uma aluna do quarto ano e uma artilheira de muito talento, não tinha medo de jogar quadribol e de nenhum menino, batia de frente com todo mundo.
Agora, como David podia ver, ela era a nova capitão do time. Merecidamente.
Porém, apesar de ser merecida a indicação, a rivalidade entre os dois era grande. David era o goleiro do time e já havia tomado muito gols de Manu.
Apesar de ser um grande goleiro, David vez ou outra fraquejava frente a artilheira do outro time, fato que lhe rendia muitas zoações por parte das outras casas.
Por causa disso, Walker e Montenegro geralmente não se davam muito bem.
No entanto, o que muitos não sabiam, é que o motivo das "fraquejadas" de Walker era a paixão platônica pela artilheira rival. Ele não admitia para ninguém, nem mesmo para Owens e Wayne, mas toda vez que via Manu seu coração disparava, ficava sem fala, perdia controle de suas ações.
Por isso, quando chegou no campo e viu que o time Rowen estava treinando, logo perdeu o jeito. Ficou observando o treino.
Manu tinha longos cabelos vermelhos como sua mãe, e quando treinava ficava vermelha como um pimentão. Com uma beleza peculiar, tinha um sorriso discreto, mas muito charmoso que se completava com seus lábios rosadinhos, que ela exibia com maestria toda vez que seu time ganhava.
Porém, talvez, o maior problema não fosse a rivalidade entre as casas, mas talvez a fama de Walker, que era considerado rígido e as vezes até mesmo arrogante. Edoras inteira sabia que ele era um cara fechado, que tentando responder com uma educação polida, acabava sendo um tanto quanto rude com todos os demais alunos.
Por isso, sabendo que seria complicado se aproximar de Manu, preveria adotar uma postura mais rigida ainda quando o assunto era ela.
- Você está encarando a garota faz tanto tempo com uma cara tão assustadora que no lugar dela eu estaria achando que você quer me matar.
Quem disse a frase foi Chico Spa, um aluno do quarto ano e um dos atuais batedores Finwer, ou seja, colega de time de David. Apesar de não se falarem com frequência era bons amigos. O que permitia uma amizade sincera sobre quase tudo entre os dois.
Ao ouvir a frase, David ficou sem jeito e parou de olhar para a artilheira.
- Temos que tomar cuidado com ela – disse com seriedade – Se não prestarmos atenção ela vai ser a maior artilheira desse ano de novo.
- Tá certo... eles já estão fazendo a seleção do novo apanhador? - Disse Chico preocupado. - Meu deus, eles são muito organizados!
A preocupação era a mesma de Walker. David havia marcado o treino com o responsável pelo campo naquela manha achando que seriam os primeiros a treinar naquele dia, mas para sua surpresa Manu já havia agendado por carta antes mesmo do inicio do ano letivo, algo que jamais passou pela cabeça do garoto durante as ferias.
Naquele momento o treino Rowen estava terminando, os últimos artilheiros, um garoto do terceiro ano e outro do segundo, faziam os últimos exercícios sobre orientação da capitã. Tudo indicava que, apesar da idade, Valadares, o garoto do segundo ano seria escolhido. Para a vaga de batedor, um garoto desconhecido de Walker, um rapaz do terceiro ano, parecia ter ficado com a vaga.
- Vamos para o vestiário. – Disse o capitão tentando desconversar. – Nosso treino é daqui a pouco.
Infelizmente Walker pouco tinha observado dos candidatos, havia ficado tão mesmerizado pela beleza da artilheria que nem prestou atenção direito nos testes.
Tentando tirar a garota da cabeça foi para os vestiários, onde encontrou outros dois membros do time. Maike Drew e Carlos Grilho, respectivamente o outro batedor e o apanhador do time. Não eram geniais, mas eram bons jogadores. Em dias inspirados Maike podia brigar de igual para igual com o Wayne, da Springs e o melhor batedor da escola, enquanto Carlos deixava a deseja perto de Sílvio, mas era muito melhor que o apanhador Springs. A esperança de Walker era que com a saída de Sílvio o apanhador de sua casa pudesse brilhar em mais jogos.
Sem demora Ray e Rodrigo, outros dois membros do time, também chegaram e se trocaram para o treino.
Prontos, saíram para o gramado, dando de cara com o time Rowen, que terminava naquele momento os testes e estavam indo para o vestiário oposto.
Walker e Montenegro quase bateram cabeça um no outro.
Manu, percebendo o capitão rival, logo respondeu.
- Vindo espionar nosso treino é? Pode esquecer... esse ano vocês não vão ter chances de novo, nosso novo apanhador vai substituir a altura o Sílvio.
A postura de Manu era também de certa arrogância, mas na verdade muito mais de brincadeira. David conhecia muito bem o jeito de Manu, afinal ele era assim também.
- Será que ele vai conseguir organizar o time tão bem quanto o antigo capitão? – disse David em tom de deboche. – Por que ouvi dizer que a nova capitã do time não via dar conta...
Obviamente a resposta não tinha agradou Manu, mas está, confiante, preferiu responder sem abaixar o nível, mesmo que ainda incomodado.
- Vamos ver isso dentro o campo. - Disse ela fechando o sorriso e batendo o dedo indicar de forma ofensiva no peito de Walker.
Por um segundo Walker ficou sem reação, o rosto de Manu próximo do seu o deixou desconcertado. Aproveitando a brecha, ela se afastou sorrindo em direção aos vestiários.
Quando Manu se afastou, Walker recuperou a fala e respondeu, com ela já longe.
- Sim! Vamos ver no campo! Pode esperar.
Quase passando a porta par ao vestiário Rowen, Manu virou levemente a cabeça, sorriu e deu uma piscada respondendo:
- Veremos.
Bravo pelo desafio, Wayne fechou a cara.
- Vamos treinar ou não? - Disse Chico.
- Vamos– disse Walker ajeitando a postura e conduzindo o time para dentro do campo.
Ao se aproximarem do circulo central Walker reuniu a todos e iniciou sua fala.
- Fico feliz que todos tenham aceitado voltar para o time. Esse ano teremos um ano complicado, mas estamos cada vez mais entrosados, se treinarmos duro podermos tirar a diferença para a Rowen e levar o caneco para casa.
Walker fala andando na frente do time.
– Como vocês sabem, são 6 jogos por ano, três contra cada casa. Ano passado perdemos três vezes, duas para Rowen e outra para Springs e ficamos em segundo lugar. Rowen venceu quatro jogos jogos e Springs venceu uma vez de nós e outra de Rowen, ficando em terceiro lugar.
Walker olhava para o time para verem se eles acompanhavam sua fala.
– Ou seja, Rowen ficou com 4 vitorias, nós com 3, Springs com 2. O que quero dizer? Que precisamos apenas 1 vitoria para tentarmos igualar Rowen e levar o campeonato para os critérios de desempate. Se treinarmos, sei que vamos conseguir.
Os amigos observaram atentamente as contas do capitão.
– Hoje eu queria fazer apenas um treino leve, pratico, para ver como estamos. Se ainda estamos em forma, para saber o que vamos precisar treinar. Por isso não comecei ainda a divulgar a vaga para novo artilheiro do time.
Os demais jogadores pareceram concordar.
– Mas vamos precisar fazer isso em breve e gostaria de contar com a presença de todos na seleção. Quero que todos ajudem não só nos testes, mas também dando opiniões e ajudando a escolher quem vai ser o novo artilheiro.
Com todos assentindo as orientações, Walker falou sobre as táticas que queria treinar com o time, alguns lances que não estavam dando certo no ano anterior. Subiram em cima das vassouras e começaram o treino.
A base do time anterior te Rowen estava mantida, era um baita de um time. O goleiro Marshall, o batedor Zama e os dois artilheiros Gabriel (Gabe) Stuart,
e Manu Montenegro. Cinco jogadores fantásticos e de alto nível.
Para sorte da concorrência Silvio Silva, o antigo artilheiro e capitão do time responsável por montar a "maquina vermelha" terminou Edoras no ano anterior e estava fora do time, abrindo espaço para um novo jogador, que agora tinha duas vagas.
Vários jogos tinha sido vencido pela qualidade de Silvio, que conseguia marcar em momentos decisivo. Por isso a saída do antigo capitão era vista como uma oportunidade para os outros times vencerem o time de Rowen, que estava invicto a três anos.
No entanto, apesar da boa noticia, era importante ressaltar que muitos jogos também eram vencidos pela habilidade de Manu Montenegro.
Manu era uma aluna do quarto ano e uma artilheira de muito talento, não tinha medo de jogar quadribol e de nenhum menino, batia de frente com todo mundo.
Agora, como David podia ver, ela era a nova capitão do time. Merecidamente.
Porém, apesar de ser merecida a indicação, a rivalidade entre os dois era grande. David era o goleiro do time e já havia tomado muito gols de Manu.
Apesar de ser um grande goleiro, David vez ou outra fraquejava frente a artilheira do outro time, fato que lhe rendia muitas zoações por parte das outras casas.
Por causa disso, Walker e Montenegro geralmente não se davam muito bem.
No entanto, o que muitos não sabiam, é que o motivo das "fraquejadas" de Walker era a paixão platônica pela artilheira rival. Ele não admitia para ninguém, nem mesmo para Owens e Wayne, mas toda vez que via Manu seu coração disparava, ficava sem fala, perdia controle de suas ações.
Por isso, quando chegou no campo e viu que o time Rowen estava treinando, logo perdeu o jeito. Ficou observando o treino.
Manu tinha longos cabelos vermelhos como sua mãe, e quando treinava ficava vermelha como um pimentão. Com uma beleza peculiar, tinha um sorriso discreto, mas muito charmoso que se completava com seus lábios rosadinhos, que ela exibia com maestria toda vez que seu time ganhava.
Porém, talvez, o maior problema não fosse a rivalidade entre as casas, mas talvez a fama de Walker, que era considerado rígido e as vezes até mesmo arrogante. Edoras inteira sabia que ele era um cara fechado, que tentando responder com uma educação polida, acabava sendo um tanto quanto rude com todos os demais alunos.
Por isso, sabendo que seria complicado se aproximar de Manu, preveria adotar uma postura mais rigida ainda quando o assunto era ela.
- Você está encarando a garota faz tanto tempo com uma cara tão assustadora que no lugar dela eu estaria achando que você quer me matar.
Quem disse a frase foi Chico Spa, um aluno do quarto ano e um dos atuais batedores Finwer, ou seja, colega de time de David. Apesar de não se falarem com frequência era bons amigos. O que permitia uma amizade sincera sobre quase tudo entre os dois.
Ao ouvir a frase, David ficou sem jeito e parou de olhar para a artilheira.
- Temos que tomar cuidado com ela – disse com seriedade – Se não prestarmos atenção ela vai ser a maior artilheira desse ano de novo.
- Tá certo... eles já estão fazendo a seleção do novo apanhador? - Disse Chico preocupado. - Meu deus, eles são muito organizados!
A preocupação era a mesma de Walker. David havia marcado o treino com o responsável pelo campo naquela manha achando que seriam os primeiros a treinar naquele dia, mas para sua surpresa Manu já havia agendado por carta antes mesmo do inicio do ano letivo, algo que jamais passou pela cabeça do garoto durante as ferias.
Naquele momento o treino Rowen estava terminando, os últimos artilheiros, um garoto do terceiro ano e outro do segundo, faziam os últimos exercícios sobre orientação da capitã. Tudo indicava que, apesar da idade, Valadares, o garoto do segundo ano seria escolhido. Para a vaga de batedor, um garoto desconhecido de Walker, um rapaz do terceiro ano, parecia ter ficado com a vaga.
- Vamos para o vestiário. – Disse o capitão tentando desconversar. – Nosso treino é daqui a pouco.
Infelizmente Walker pouco tinha observado dos candidatos, havia ficado tão mesmerizado pela beleza da artilheria que nem prestou atenção direito nos testes.
Tentando tirar a garota da cabeça foi para os vestiários, onde encontrou outros dois membros do time. Maike Drew e Carlos Grilho, respectivamente o outro batedor e o apanhador do time. Não eram geniais, mas eram bons jogadores. Em dias inspirados Maike podia brigar de igual para igual com o Wayne, da Springs e o melhor batedor da escola, enquanto Carlos deixava a deseja perto de Sílvio, mas era muito melhor que o apanhador Springs. A esperança de Walker era que com a saída de Sílvio o apanhador de sua casa pudesse brilhar em mais jogos.
Sem demora Ray e Rodrigo, outros dois membros do time, também chegaram e se trocaram para o treino.
Prontos, saíram para o gramado, dando de cara com o time Rowen, que terminava naquele momento os testes e estavam indo para o vestiário oposto.
Walker e Montenegro quase bateram cabeça um no outro.
Manu, percebendo o capitão rival, logo respondeu.
- Vindo espionar nosso treino é? Pode esquecer... esse ano vocês não vão ter chances de novo, nosso novo apanhador vai substituir a altura o Sílvio.
A postura de Manu era também de certa arrogância, mas na verdade muito mais de brincadeira. David conhecia muito bem o jeito de Manu, afinal ele era assim também.
- Será que ele vai conseguir organizar o time tão bem quanto o antigo capitão? – disse David em tom de deboche. – Por que ouvi dizer que a nova capitã do time não via dar conta...
Obviamente a resposta não tinha agradou Manu, mas está, confiante, preferiu responder sem abaixar o nível, mesmo que ainda incomodado.
- Vamos ver isso dentro o campo. - Disse ela fechando o sorriso e batendo o dedo indicar de forma ofensiva no peito de Walker.
Por um segundo Walker ficou sem reação, o rosto de Manu próximo do seu o deixou desconcertado. Aproveitando a brecha, ela se afastou sorrindo em direção aos vestiários.
Quando Manu se afastou, Walker recuperou a fala e respondeu, com ela já longe.
- Sim! Vamos ver no campo! Pode esperar.
Quase passando a porta par ao vestiário Rowen, Manu virou levemente a cabeça, sorriu e deu uma piscada respondendo:
- Veremos.
Bravo pelo desafio, Wayne fechou a cara.
- Vamos treinar ou não? - Disse Chico.
- Vamos– disse Walker ajeitando a postura e conduzindo o time para dentro do campo.
Ao se aproximarem do circulo central Walker reuniu a todos e iniciou sua fala.
- Fico feliz que todos tenham aceitado voltar para o time. Esse ano teremos um ano complicado, mas estamos cada vez mais entrosados, se treinarmos duro podermos tirar a diferença para a Rowen e levar o caneco para casa.
Walker fala andando na frente do time.
– Como vocês sabem, são 6 jogos por ano, três contra cada casa. Ano passado perdemos três vezes, duas para Rowen e outra para Springs e ficamos em segundo lugar. Rowen venceu quatro jogos jogos e Springs venceu uma vez de nós e outra de Rowen, ficando em terceiro lugar.
Walker olhava para o time para verem se eles acompanhavam sua fala.
– Ou seja, Rowen ficou com 4 vitorias, nós com 3, Springs com 2. O que quero dizer? Que precisamos apenas 1 vitoria para tentarmos igualar Rowen e levar o campeonato para os critérios de desempate. Se treinarmos, sei que vamos conseguir.
Os amigos observaram atentamente as contas do capitão.
– Hoje eu queria fazer apenas um treino leve, pratico, para ver como estamos. Se ainda estamos em forma, para saber o que vamos precisar treinar. Por isso não comecei ainda a divulgar a vaga para novo artilheiro do time.
Os demais jogadores pareceram concordar.
– Mas vamos precisar fazer isso em breve e gostaria de contar com a presença de todos na seleção. Quero que todos ajudem não só nos testes, mas também dando opiniões e ajudando a escolher quem vai ser o novo artilheiro.
Com todos assentindo as orientações, Walker falou sobre as táticas que queria treinar com o time, alguns lances que não estavam dando certo no ano anterior. Subiram em cima das vassouras e começaram o treino.