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Coletânea de Poções

De Pio Nugts




Índice
Capitulo 1 - Iniciação
Capitulo 2 - Historia
Capitulo 3 - Instrumentos
Capitulo 4 - Principais Ingredientes
Capitulo 5 - Preparo e aplicação
Capitulo 6 - Feitiços úteis
Capitulo 7 - Conceitos Básicos, Infusão, Decocção, Maceração e Tisana


Capitulo 1 - Iniciação
O que é uma Poção? Poção é um líquido, de colorações, cheiros e gostos dos mais variados. Cada poção pode ter um efeito diferente, dentre os mais comentados então: Poder de cura, como um remédio; Enfeitiçamento, como uma poção do amor por exemplo; e Envenenamento.

No dicionário Trouxa, Poção significa: "Produto farmacêutico que contém medicamento dissolvido ou em suspensão, administrado por via oral." Para nós, o conceito do que é uma Poção não é muito diferente, apesar de que nossas poções têm mais funções que a deles, e sem contar também que poção é uma conbinação de ingrdientes mágicos, depois de um tempo de cozimento.
Capitulo 2 - Historia
Acredita-se que a Arte do preparo de Poções, vem de muito tempo atrás, provavelmente a primeira poção foi feita no século II. Quando criaram a poção, desenvolveram o que é hoje a Poção do Sono. Até depois de vários anos, as poções preparadas eram somente a Poção do Sono e uma Poção de Resfriado. Os ingredientes foram descobertos aos poucos. E as poções surgindo com tal força, que de repente já havia Mestres de Ensino de Poções. Agora, a Poção é uma matéria básica que se ensina em todas as Escolas de Magia e Bruxaria..

Capitulo 3 - Instrumentos
Balança de latão: Usada para pesar ingredientes
Copo Graduado: Usado para medir quantidades de ingredientes líquidos.
Faca: Usada para picar ingredientes.
Pilão: Usada para reduzir ingredientes a pó. É uma espécie de copo com uma pequena barra, ambos de ferro, para amassar o ingrediente lá dentro.
Colher: Usada para mexer a poção
Concha e Frasco: Usada para recolher amostras de poções e se colocar no frasco. O frasco e nada mais do que uma pequena garrafa com boca grossa , que se fecha com uma rolha.
Panela: Usada para cozinhar ingredientes e esquentar água. Obviamente , que seria lógico fazer isso no caldeirão. Mas para fazer infusões , por exemplo, isso deixaria o caldeirão sujo. Então , quando uma poção pedir "5 lesmas cozidas" ou "1 infusão de losna" , é mais fácil fazer isso na panela e depois jogar no caldeirão.
Recipiente: É um pote , que é usado para misturar ingredientes antes de colocá-los no caldeirão.
Conta-Gotas: Quando é necessário se por ingredientes líquidos com grande precisão.
Coador: Coa algo. Obviamente que algum recipiente deve estar embaixo.
Funil: Ajuda na hora de pôr a poção no frasco.Basta pôr o funil antes de colocar a poção.

Capitulo 4 - Principais Ingredientes
Acônito: Planta ranunculácea medicinal. Seus gêneros mais utilizados são o acônito licoctono e o acônito lapelo.
Ararambóia: Serpente da região da Amazônia. Sua pele, seca, é utilizada em diversas poções.
Asfódelo: Gênero de plantas da família das liliáceas, de raiz fasciculada, com haste graciosa e elevada, dando belas flores em cachos. A parte mais utilizada é a sua raiz, que deve ser colhida ao sol intenso do meio-dia.
Balsamina: Planta da família das cucurbitáceas, originária da Índia, cujo fruto se assemelha a um ovo de pomba. Seu poder é balsamizante.
Betônica: Gênero de plantas da família das labiadas, cuja raiz é purgativa e possui um cheiro forte. As espécies mais usadas são a betônica de água e a betônica das montanhas.
Bezoar: Calcificação encontrada no estômago e intestino dos quadrúpedes, especialmente da cabra. Serve como antídoto de vários venenos.
Bicórnio: Parente distante do unicórnio, se assemelhando muito com o mesmo. Seus chifres são de tamanhos diferentes, localizados uma acima do outro.
Cumari: Espécie de pimenta, utilizada em poções estimulantes.
Descurainia: Deverá ser colhida na lua cheia.
Fígado de Dragão: Tem poder vitalizador, utilizado em poções curadoras e rejuvenescedoras.
Guelricho: Formação encontrada entre as raízes da planta galricho, que cresce nas margens dos lagos. Hemeróbios Gênero de insetos neurópteros que vivem na Europa e América do Norte. Geralmente são utilizados cozidos previamente, por 21 dias.
Losna: Planta herbácea, de cheiro penetrante, mas agradável. Seu sabor é aromático, mas muito amargo.
Margarida: A espécie mais utilizada em poções é a margarida-dos-campos (Chrysanthemun Leucantenum). Deve ser colhida ao entardecer de um dia de sol. Onde Gênero de insetos coleópteros carabídeos da Europa Ocidental. Suas antenas contêm uma substância capaz de anestesiar.
Sanguinária: Planta da família das poligônias, chamada também de sempre-noiva-dos-modernos, corriolabastarda, ou sanguinha. Deve ser colhida logo após o anoitecer.
Teia de aranha miúda: Devem ser colhidas ao amanhecer, tendo-se o cuidado de escolher uma teia em que não haja presas, e que a mesma esteja banhada por orvalho.
Unicórnio: Seu uso em poções dá-se através dos pelos e do chifre. O mesmo é colhido na muda periódica de chifres. Como isto só acontece a cada 150 anos, são muito raros, e utilizados em pequenas quantidades. Quanto ao pêlo, deve-se pedir permissão ao animal para retira-lo.
Urtigas: Gênero de plantas da família das urticácias, encontrada em praticamente todo o globo. Tem pelos eriçados, cuja picada produz um ardor especial. Devem ser manuseadas com luvas de proteção, mesmo estando secas.

Capitulo 5 - Preparo e aplicação
O uso de qualquer substância em demasia pode causar envenenamento, contudo o uso adequado de substâncias naturais em poções pode até salvar vidas. No reino natural há abundância de virtudes, venenosas ou não, próprias para as necessidades humanas. Para que as plantas não percam seu valor nas poções, devem ser colhidas quando não estão molhadas de orvalho. Secam-se à sombra, porque os fortes raios solares tiram das plantas, depois de arrancadas, uma parte de suas substâncias, que se evaporam ao Sol. As raízes devem ser bem lavadas e picadas em pedacinhos antes de serem postas a secar. Quando já secas as ervas examinam-se e separam-se as partes estragadas. Conserva-se somente o que é bom. As folhas, flores, talos, raízes picados guardam-se então em caixas, em lugar seco. De vez em quando é bom tornar a examiná-las, a ver se estão apanhando umidade, caso em que é necessário secá-las de novo. As que cheiram a mofo devem ser substituídas. Deve-se naturalmente anotar, em cada caixa, cuidadosamente, o tipo de erva contido, para evitar confusão. Deste modo cada qual pode ter seu próprio kit de substâncias para o preparo de poções.

Capitulo 6 - Feitiços úteis
Aqui estão listado alguns feitiços que lhe serão muito uteis nos próximos anos de estudo em poções.

Limpar: Aponte a varinha para o que você quer limpar e diz "Limpar".
Lacarnium Inflamare: Batendo a varinha no lugar onde você quer acender o fogo e dizendo "Lacarnium Inflamare". Então é formada uma chama mágica azul.
Evanesco: acenando a varinha para o quê quer que desapareça e dizendo "Evanesco" o liquido evapora.

Capitulo 7 - Conceitos Básicos, Infusão, Decocção, Maceração e Tisana
A definição de poção é a de um líquido, com cheiro, coloração e gosto variados, mas podemos também defini-la como um líquido com combinações de ingredientes mágicos com outros mágicos ou não. A arte do preparo de Poções, vem de muito tempo atrás, provavelmente a primeira poção foi feita no século II, naquela época o preparo de poções não era tão comum comparado com hoje, já que hoje em dia, poções, é uma matéria lecionada em todas as escolas de magia e bruxaria do mundo e é alem de tudo arte excepcional para um bruxo da atualidade.
Infusão – É um método muito comum, que consiste em despejar água fervendo sobre as substancias e deixa-las repousando por um período aproximado de dez minutos, é importante lembrar que talos e raízes podem ser feitos por infusão mas deve-se corta-los adequadamente e alem disso como são mais grossos deve-se deixar repousar por mais tempo, aproximadamente de 20 a 30 minutos.
Decocção – É um método em que deve-se deixar a substancia no caldeirão e depois deve-se adicionar água fria sobre a substancia, logo após isso inicia-se o cozimento dessa substancia que pode variar de 5 a 30 minutos, já que depende muito da qualidade das substancias que se vai cozinhar, é importante lembrar que partes mais duras como cascas, raízes e talos, devem ser devidamente cortados em pedaços adequados e seu tempo de cozimento varia entre 15 a 30 minutos, após o cozimento é recomendável que o(a) bruxo(a) deixe as ervas ainda em um recipiente a parte descansando por mais alguns minutos e logo após isso deve-se coar a substancia.
Maceração - Um método muito recomendável se o(a) bruxo(a) quer conservar as vitaminas e sais minerais das substancias, deve-se colocar a substancia em água fria e deixa-la durante 10 a 24 horas. Folhas, flores, sementes e partes mais simples deve-se deixa-los de dez a doze horas. Talos, cascas e raízes brandas, devem ser devidamente picados e depois deixa-los repousar de dezesseis a dezoito horas. Talos, cascas e raízes duros, devem ser tambem devidamente picados e depois deixa-los repousando por vinte duas a vinte e quatro horas. Após Ter deixado a substancia repousar deve-se coar a mesma.
Tisana – Um método menos comum do que os outros acima, o método consiste em colocar o caldeirão para ferver, quando o mesmo estiver fervendo, deve-se acrescentar a substancia e logo após isso deve-se cobrir o caldeirão, então deve-se deixar a substancia ferver por aproximadamente 5 minutos, logo apos Ter passado os 5 minutos deve-se retirar a substancia do caldeirão e deixa-la repousar durante alguns minutos absolutamente coberta, após isso coa-se a substancia.
Passo a Passo da Infusão:
- Encha o copo graduado com 500ml de água
- Pese 250g da erva que vai usar
- Pique essa erva
- Pegue um recipiente e deposite a erva picada
- Pegue a panela e encha com a água que vc pegou.
- Acenda o fogo da panela ou caldeirão.
- Espere cerca de três a cinco minutos.
- Tire a panela do fogo.
- Pegue o recipiente com a erva e encha com água.
- Tampe o recipiente.
- Então espere mais dez minutos 10 minutos e pronto.